quarta-feira, 26 de junho de 2013

Contos à solta no 2.º ciclo


AS NUVENS
Era uma vez uma menina muito marota a quem toda a gente chamava Maria Traquinas. Essa menina não conseguia parar quieta, era uma irrequieta. Volta não volta e já tinha alguém a ralhar com ela. Só havia uma coisa que a acalmava: As nuvens.
Quando estava de castigo deitava-se no chão a comer pão olhava para as nuvens e dizia: 
Quando for grande, vou comprar um foguetão , voo até á nuvem mais alta, salto para ela e corro até não poder mais. De seguida deito-me a comer pão e vivo para sempre na nuvem.
Mas a menina cresceu e aprendeu que as nuvens não são sólidas e que não dá para correr nelas. Ficou tão triste que começou a chorar desalmadamente. Chorou tanto, tanto que inundou a sala e os colegas molhou.
No dia seguinte quis pregar uma partida à mãe mas, quando montou a artimanha, a mãe passou e não aconteceu nada. Nada de nada. De seguida experimentou a partida em si e já funcionou! O que tinha acontecido? Cogitou, cogitou e a resposta encontrou. A sua suspeita era que quando o seu sonho foi despedaçado, tinha perdido o que todas as crianças têm, a esperança, o SONHO!
Então foi dormir e no seu sonho foi ao pais dos sonhos para escolher um novo.                                                                     
Tinha tantos para escolher: Ser professora, ser a pessoa mais alta do mundo , ser inteligente… mas foi para o último que era ser astronauta.
No dia seguinte acordou e tinha de novo esperança! Já conseguia pregar partidas!
Estudou durante muitos anos e a astronauta chegou.  

                                                                             Matilde Ribeiro, 5.º C

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