sexta-feira, 31 de maio de 2013

Mia Couto - vencedor do 25.º Prémio Camões



O escritor moçambicano Mia Couto, autor de "Jerusálem" e de "O último voo do flamingo" foi o vencedor do 25.º Prémio Camões, o prémio literário mais  importante da criação literária da língua portuguesa. Mia Couto estreou-se com um livro de poesia publicado há exatamente 30 anos.
O júri justificou a distinção do escritor tendo em conta a “vasta obra ficcional caracterizada pela inovação estilística e a profunda humanidade”, segundo disse à agência Lusa José Carlos Vasconcelos, um dos jurados.
A obra de Mia Couto, “inicialmente, foi muito valorizada pela criação e inovação verbal, mas tem tido uma cada vez maior solidez na estrutura narrativa e capacidade de transportar para a escrita a oralidade”, acrescentou Vasconcelos. Além disso, conseguiu “passar do local para o global”, numa produção que já conta 30 livros, que tem extravasado as suas fronteiras nacionais e tem “tido um grande reconhecimento da crítica”. Os seus livros estão, de resto, traduzidos em duas dezenas de línguas.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Resultados dos concursos da BE - Abril

Concurso Brincar à Procura da Frase Certa

Erros: directo, adopção, colecção,óptimo, actualmente
Soluções:direto, adoção, coleção, ótimo, atualmente
Participantes: 2 alunos

Vencedores

5ºC - Carlota Franco
9ºA - Diana Gomes


Concurso Quebra cabeças
 
Soluções:
2ºciclo- Geronimo Stilton 3ºCiclo - A lua de Joana
Participantes:6 alunos

Vencedores
5ºC - Ana Gerardo,Carlota Franco 
9ºA - Diana Gomes

9ºC - Pedro Santos; Rodrigo Coelho

terça-feira, 14 de maio de 2013

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Um olhar sobre "o português" de Agustina Bessa-Luís

Todo o Português Popular é um Reformador Impaciente

Todo o português popular é um reformador impaciente. Não há atitude que não avalie, serviço que não comente, governança que não desconheça, ingratidão que não ouse, para maior desembaraço das suas aptidões. Estas podem não ser famosas, mas constituem a soma dum profundo sentido de perseverança e de sacrifício. Quando o mundo se super-humanizar, lá estará o português para achar natural o que acontece, e portanto necessitado de reforma, e por conseguinte de diálogo. O último homem sobre a terra terá de ser um português que duvida do que é natural e que se indisciplina perante a consumação dos séculos.

Há raças mais dinâmicas, outras mais brilhantes; mas nenhuma outra possui o segredo da importunidade que estimula, desassossega, altera, contradiz e, no entanto, não chega a ser violência. Dizei-lhe que a vida é um dom, que o trabalho é uma honra, que o homem é uma criação maravilhosa - e ele, ou vos acha hipócritas, ou ocos e delirantes. Os princípios «a piori» não lhe merecem respeito, e prefere analisar os seus pequenos problemas quotidianos, a obstinar-se na seriedade ou atrofiar-se na eloquência que é a mãe da burla. Ele sabe que a pior injúria é enobrecer a desgraça. Ele sabe que a pior opressão é dor rosto prazenteiro às realidades sinistras.

                                       Agustina Bessa-Luís, in 'Alegria do Mundo'



E assim somos, críticos e impacientes. Quem não se revê nesta descrição de Agustina Bessa-Luís?

Visita guiada a Pontével - alunos do 1.º ciclo

As docentes Cristina Pinto e Antonieta Rocha acompanharam os alunos do 3.º e 4.º anos da EB1 de Casais Lagartos e os alunos da EB1 de Casais da Amendoeira numa visita guiada a Pontével. Deixamo-vos o registo de um agradável momento.

Abril do Património
Turma da EB1 Casais Lagartos                                    




No dia 23 de abril, por volta das 13:30, nós, os alunos do 3º e 4º ano, da EB1 de Casais Lagartos, acompanhados pela professora do Apoio, fomos a Pontével.
Lá fora, à nossa espera, aguardava-nos o Sr. Eugénio, o motorista da Junta de Freguesia de Pontével.
O dia era de sol e estava calor.





O Largo da Fonte, em Pontével, foi o nosso ponto de encontro com os alunos da EB1  de Casais Amendoeira, acompanhados, também, pela sua professora do Apoio. A Dra. Zelinda foi a nossa guia. Neste lugar, aprendemos que a fonte abasteceu Pontével até 1981. O rio constituiu uma importante fonte de humidade e alimentava as azenhas. No rio, as pessoas usavam cestas de verga para apanhar peixe; as aguadeiras levavam a água em bilhas de barro, pois não havia água canalizada e distribuíam-na; os rapazes, quando iam à inspeção militar, tomavam banho no rio. Poucas eram as pessoas que tinham poço. Os tanques davam de beber aos animais (bois, burros e cavalos). Naquele tempo, a galera (uma carroça puxada por dois cavalos) era o meio de transporte utilizado. A fonte também servia de ponto de encontro para os «namoricos».
Vimos, também, uma Ponte da I República, uma ponte romana.

Visitámos a Capela da Nossa Senhora do Desterro. À entrada, aprendemos que a porta era do estilo manuelino. No seu interior, os azulejos, do século XVII, foram pintados a branco, azul e amarelo pelos árabes. Mais tarde, visitámos a Igreja Matriz de Pontével da Nossa Senhora da Purificação (estilo românico rural português), que é a padroeira de Pontével. Aqui, também vimos que os  azulejos foram pintados de branco, azul e amarelo pelos árabes.

Pareciam lindos tapetes geométricos. À entrada, a pia batismal era feita de pedra de Anção. A igreja continha uma talha dourada e uma pedra tumular com o brasão de António Pimentel. Na Sala de Arte Sacra, vimos lindos quadros: pinturas de Ambrósio Dias.
Vimos uma outra ponte, muito antiga, por onde, antigamente, as pessoas passavam: a ponte medieval.
Pontével era uma região rica em cereal, linho, vinho, azeite, e outros bens agrícolas. Recebeu o seu primeiro foral em dezembro de 1194.

Temos orgulho por pertencermos a Pontével, pois pertence a um distrito com muita história.

Gostámos muito desta visita de estudo ao nosso património histórico.

Os Lagartinhos