quinta-feira, 27 de junho de 2013

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Visita de estudo ao Centro de Ciência Viva do Alviela


No dia 22 de maio, os alunos da Escola EB1 de Vale da Pedra, conciliando a ciência, a tecnologia e a natureza, deslocaram-se ao Centro de Ciência Viva do Alviela, Carsoscópio - um espaço interativo de divulgação científica e tecnológica.
 
Num dia resplandecente, com um sol apelativo para um passeio escolar didático, os alunos puderam desfrutar dos muitos espaços oferecidos por este centro:
 
-  o Geódromo, um simulador de realidade virtual com capacidade para 16 pessoas que proporciona aos visitantes uma incrível viagem de 175 milhões de anos, até ao tempo em que os dinossáurios "desenharam" as suas pegadas na rocha calcária da Serra de Aire;
 
- o Carso, termo oriundo do esloveno Kras, utilizado para designar relevos originados em regiões onde predominam as rochas calcárias;
 
- O Quiroptário, cuja figura mística, Nosferatu, meio homem meio morcego, criada no filme mudo alemão de 1922, "O vampiro", foi dirigido por F. W. Murnau. Os alunos, neste lugar, percorrendo um labirinto às escuras, guiando-se unicamente pelo som sonoro dos morcegos, puderam sentir, de certa forma, o sentido de orientação destes seres noctívagos - tarefa bastante árdua para um ser humano.
 
Após um bom almoço, e retemperadas as energias, os alunos fizeram um saudável percurso pedestre, guiados pelas monitoras do centro, e fazendo-se acompanhar dos seus docentes titulares. Nada como esta caminhada em que praticamente a intervenção humana era inexistente: árvores, flores e uma paisagem deslumbrante e indescritível.
 
No fim, os alunos, formados em grupo, ainda realizaram um peddy-paper, descobrindo as pistas necessárias para a resolução dos questionários: uma aventura em plena harmonia com a natureza.
 
Da mesma forma, os alunos tiveram oportunidade de conhecer e de falar com um simpático pescador que, por ali, pescava os "barbos" e, por mais espantoso que nos pareça, descobrimos que ele colocava mortadela na cana para os atrair, iguaria venerada por este peixe de água doce.
 
Recomendamos a todos a visita a este espaço que zela pelo ambiente e pela preservação dos morcegos de água.
 
                                                                                              Os alunos da EB1 de Vale da Pedra
 



 



Contos à solta no 1.º ciclo


A SEREIA MARIA


Era uma vez uma sereia chamada Maria. Ela vivia com os seus pais, num lindo castelo, dentro de água. A Maria, quase todas as manhãs, passeava no seu jardim de algas.
Um dia, enquanto brincava no jardim, começou a afastar-se do castelo. De repente, uma tartaruga, sem querer, bateu com a cabeça numa pedra e desmaiou. A Maria procurou ajuda por todo o lado. Entretanto, uma estranha personagem aproximou-se: era um unicórnio do mar que lhe disse:
- Deverás ir até ao Jardim Mágico em busca de uma alga especial e dá-la à tartaruga, tua amiga.
Então, decidida, a sereia foi buscar a alga, deu à tartaruga e esta acordou.
A sereia Maria ficou muito feliz e regressou ao seu castelo.

                                                        
                                                         Mariana Belo Moreira, 3ºO, Escola EB1 Vale da Pedra

Contos à solta no 2.º ciclo


AS NUVENS
Era uma vez uma menina muito marota a quem toda a gente chamava Maria Traquinas. Essa menina não conseguia parar quieta, era uma irrequieta. Volta não volta e já tinha alguém a ralhar com ela. Só havia uma coisa que a acalmava: As nuvens.
Quando estava de castigo deitava-se no chão a comer pão olhava para as nuvens e dizia: 
Quando for grande, vou comprar um foguetão , voo até á nuvem mais alta, salto para ela e corro até não poder mais. De seguida deito-me a comer pão e vivo para sempre na nuvem.
Mas a menina cresceu e aprendeu que as nuvens não são sólidas e que não dá para correr nelas. Ficou tão triste que começou a chorar desalmadamente. Chorou tanto, tanto que inundou a sala e os colegas molhou.
No dia seguinte quis pregar uma partida à mãe mas, quando montou a artimanha, a mãe passou e não aconteceu nada. Nada de nada. De seguida experimentou a partida em si e já funcionou! O que tinha acontecido? Cogitou, cogitou e a resposta encontrou. A sua suspeita era que quando o seu sonho foi despedaçado, tinha perdido o que todas as crianças têm, a esperança, o SONHO!
Então foi dormir e no seu sonho foi ao pais dos sonhos para escolher um novo.                                                                     
Tinha tantos para escolher: Ser professora, ser a pessoa mais alta do mundo , ser inteligente… mas foi para o último que era ser astronauta.
No dia seguinte acordou e tinha de novo esperança! Já conseguia pregar partidas!
Estudou durante muitos anos e a astronauta chegou.  

                                                                             Matilde Ribeiro, 5.º C

Poesia

SABOREAR-TE
 

Quero penetrar no teu mundo: com os meus dedos folhear-te, saborear-te.
Cheiras a novo, a fresco: sinto a tua essência (o perfume da tua resina) - uma textura por desvendar: purificar.
Sinto-me vulnerável na tua presença - e falas-me numa voz calada, que não escuto - mas que aprecio.

Imaginar-te, dentro dele, faz-me arrepiar: BRRRRRRRRR! O pelo da minha epiderme levantou-me: um suave e refrescante calafrio.

A tua voz calada é o hálito fresco de que preciso: o ar das palavras libertado para a atmosfera.

Aromatizaste o meu espaço com o teu perfume vocal.

A tua capa: o teu peitoral que, sobejamente, quero sentir - e abrir.

As tuas costelas de Adão, a tua lombada, aliciam-me a entrar nesta estrada: a da aprendizagem.

És o meu Mundo da linguagem.

Aproximo, do meu peito, a tua contracapa: qualquer dimensão em que te encontres alicia-me a querer saber mais - e mais: muito mais.

Dominas a minha mente e o meu corpo - e só tu o sabes fazer.

Eu limito-me apenas a ler-te.

Não me LIVRO de ti facilmente por seres apenas o que és: és TUDO o que quero: um LIVRO.
                                           
                                                     Professora Cristina Pinto
 



quarta-feira, 19 de junho de 2013

Hoje vou falar-vos de corujas e mochos

Eu vou falar de animais noturnos. As corujas e os mochos são diferentes dos outros animais. Enquanto os outros animais estão acordados, as corujas e os mochos estão a dormir. E enquanto os outros animais estão a dormir, os outros estão acordados.
Estes animais não conseguem mastigar, por isso engolem as criaturas inteiras. Assim que acabam de digerir o animal regurgitam os ossos e o pelo na forma de uma pequena esfera chamada "egagropilo".
Em vez de fazerem ninhos, os mochos e as corujas preferem pôr os ovos em qualquer tipo de buracos.
Os ovos dos mochos e das corujas são quase redondos.
Muitos mochos e corujas possuem franjas aveludadas em torno das remiges que tornam as suas asas muito silenciosas quando voam.
Eu conheço alguns tipos de corujas: a coruja-das-neves a coruja-de-celeiro e a coruja-das-torres. E também conheço alguns tipos de mochos: o mocho-de-óculos, o mocho-buraqueiro e o mocho-anão.
Eu acho que os mochos e as corujas são fascinantes!
                                                                                                     Matilde Ribeiro (5.º C)