Contista canadiana, a quem chamam o Tchekov dos nossos dias, venceu o Nobel da Literatura.
Nascida na província canadiana de Ontário em 1931, a
escritora Alice Munro vence na última quinta-feira o Prémio Nobel da
Literatura, atribuído pela Academia Sueca, que nela reconheceu um “mestre do
conto contemporâneo”. Munro recebera já alguns dos mais importantes prémios
literários, incluindo, em 2009, o prestigiado Man Booker International Prize, e
era há muito uma candidata recorrente ao Nobel da Literatura.
Quando recebeu o Man Booker International Prize, o júri
justificou a escolha afirmando que a autora, “embora seja essencialmente
conhecida como contista, mostra a profundidade, sabedoria e precisão que a
maior parte dos ficcionistas só consegue alcançar numa vida inteira a escrever
romances.
Tal como
nos contos do mestre russo, o enredo é relativamente secundário nas histórias
desta canadiana, povoadas de personagens e assuntos triviais, e cuja força está
muitas vezes no súbito impacto de um momento iluminante e revelador.
Quase
todos os seus contos têm como cenário a região sudoeste da província canadiana
de Ontário, o que tem levado a que seja comparada a outros ficcionistas cujas
obras se centram na vida de pequenas cidades, como Sherwood Anderson, Flannery
O'Connor ou Carson McCullers.
A
notícia do Nobel chegou ao Canadá de noite, quando Munro dormia. A autora
contou à televisão canadiana CBC que foi acordada pela filha: “Sabia que era
uma das candidatas, mas nunca pensei que fosse ganhar.”
Munro disse ainda que ganhar o prémio é “formidável” e
mostrou-se feliz por o mundo descobrir a sua escrita.
Se quiseres conhecer um pouco sobre a sua obra deixamos-te aqui um e-book em edição Portuguesa intitulado O
Amor de Uma Boa Mulher (The Love of a Good Woman, 1998)
Clica na imagem e segue viagem até ao mundo de Alice Munro!
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