Segundo o artigo de André Barbosa, publicado na revista Visão a 16 de fevereiro de 2012, os
dados resultantes de estudos, são impressionantes:
- Dos 20 milhões de menores que usavam o Facebook no mundo
inteiro em 2011, 7,5 milhões de crianças tinham menos de 13 anos;
- 38% das crianças
portuguesas entre os 9 e os 12 anos, têm perfil no Facebook;
- 20.000 contas de menores abaixo de 13 anos, a idade mínima
para se abrir uma conta, são apagadas diariamente pelo Facebook
- 1 milhão de menores no mundo sofreram assédio,
cyberbulling ou ameaças através do Facebook;
- 15% das crianças/jovens portugueses já foram vítimas de
assédio sexual na Internet.
Onde se escondem os
perigos?
Identificação: No caso dos menores, o Facebook só deixa que amigos
e amigos de amigos o identifiquem, num post, num comentário ou numa foto. Já se
um amigo de amigo fizer a identificação, esta não fica visível por quem não é
amigo do menor identificado.
Fotografias: Os menores podem partilhar fotos com amigos de amigos
ou com redes (como a da escola). Mas a foto de perfil é visível na pesquisa.
Mensagens: Os menores podem receber mensagens apenas de amigos ou
de amigos de amigos, mas só se definirem essa possibilidade. Caso contrário,
qualquer um poderá contatá-los, como acontece nos perfis de adultos.
Pesquisa: Os menores aparecem, tal como os adultos, em resultados
de pesquisa pública. Portanto, podem receber um pedido de amizade de qualquer
um.
Estado: As definições são idênticas às das fotografias – crianças
só podem partilhar o seu estado (localização ou o que está a fazer) com amigos
de amigos. Mas basta um adulto ser amigo de um amigo na lista do menor para que
possa observar os seus passos.
Localização: Quando um menor coloca a sua localização num post ou
numa fotografia, essa função está desativada. Contudo, é fácil reativá-la
(basta clicar no botão para adicionar localização à publicação).
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