quinta-feira, 1 de março de 2012

Armadilhas no Facebook


Segundo o artigo de André Barbosa, publicado na revista Visão a 16 de fevereiro de 2012, os dados resultantes de estudos, são impressionantes:

- Dos 20 milhões de menores que usavam o Facebook no mundo inteiro em 2011, 7,5 milhões de crianças tinham menos de 13 anos;

-  38% das crianças portuguesas entre os 9 e os 12 anos, têm perfil no Facebook;

- 20.000 contas de menores abaixo de 13 anos, a idade mínima para se abrir uma conta, são apagadas diariamente pelo Facebook

- 1 milhão de menores no mundo sofreram assédio, cyberbulling ou ameaças através do Facebook;

- 15% das crianças/jovens portugueses já foram vítimas de assédio sexual na Internet.



Onde se escondem os perigos?

Identificação: No caso dos menores, o Facebook só deixa que amigos e amigos de amigos o identifiquem, num post, num comentário ou numa foto. Já se um amigo de amigo fizer a identificação, esta não fica visível por quem não é amigo do menor identificado.

Fotografias: Os menores podem partilhar fotos com amigos de amigos ou com redes (como a da escola). Mas a foto de perfil é visível na pesquisa.

Mensagens: Os menores podem receber mensagens apenas de amigos ou de amigos de amigos, mas só se definirem essa possibilidade. Caso contrário, qualquer um poderá contatá-los, como acontece nos perfis de adultos.

Pesquisa: Os menores aparecem, tal como os adultos, em resultados de pesquisa pública. Portanto, podem receber um pedido de amizade de qualquer um.

Estado: As definições são idênticas às das fotografias – crianças só podem partilhar o seu estado (localização ou o que está a fazer) com amigos de amigos. Mas basta um adulto ser amigo de um amigo na lista do menor para que possa observar os seus passos.

Localização: Quando um menor coloca a sua localização num post ou numa fotografia, essa função está desativada. Contudo, é fácil reativá-la (basta clicar no botão para adicionar localização à publicação).

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